A Instituição filantrópica se mantém basicamente com o apoio da comunidade por meio de contribuições e doações. Lamentavelmente, os poderes públicos nunca tiveram o mesmo comportamento social. As eventuais contribuições governamentais sempre foram escassas e quase insignificantes. Além disso, em um dos mais tristes episódios da história da entidade assistencial, em 1945, o interventor federal do Estado, Ernesto Dornelles, declarou sob-regime de intervenção os três estabelecimentos por ela mantidos, inclusive o então denominado “Asylo de Mendicidade Padre Cacique”. Com a assessoria de advogados voluntários, a Sociedade Humanitária ingressou com pedido de reintegração na Justiça, demonstrando que não procediam as acusações de má administração das instituições, e tendo obtido ganho de causa, reassumiu o controle e administração dos três estabelecimentos filantrópicos.
Uma das ilustres visitas recebidas ao longo de sua história foi da Princesa Isabel. Em janeiro de 1885, quando ainda o Asilo Padre Cacique estava em construção, a Princesa Isabel aproveitou a viagem que fazia a Província do Rio Grande do Sul, em companhia do Conde, para visitar as meninas internas do Colégio Santa Teresa e conhecer pessoalmente seu grande idealizador e construtor, o Padre Cacique.
Hoje o Asilo Padre Cacique abriga idosos entre homens e mulheres, sendo que, em torno de 40%, não têm nenhum vínculo familiar. A ausência desses familiares é carinhosa e automaticamente compensada pela relação afetiva desenvolvida com funcionários e voluntários.
A Entidade é presidida atualmente pelo advogado Edson Brozoza, que em um trabalho voluntário não mede esforços para proporcionar bem-estar e alegria a cada um dos moradores e se orgulha do resultado expresso no sorriso e carinho que, em retribuição, recebe de cada um dos vovôs e vovós assistidos.